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O Tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando de vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é natal… Quando se vê, já terminou o ano… Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. Quando se
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Há mais de 50 anos
decifrando indiferenças
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando de vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é natal… Quando se vê, já terminou o ano… Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. Quando se
Fiz ranger as folhas de jornal abrindo-lhes as pálpebras piscantes. E logo de cada fronteira distante subiu um cheiro de pólvora perseguindo-me até em casa. Nestes últimos vinte anos nada de novo há no rugir das tempestades. Não estamos alegres, é certo, mas também por que razão haveríamos de ficar
Mais do que nunca, sentiu José Maria naquela noite a solidão da casa. Não tinha amigos, não tinha mulher nem amante. E já lera todos os jornais. Havia o telefone, é verdade. Mas ninguém chamava. (…) … Como vencer a noite que mal começava? Fechou o rádio com desespero, virou
Algumas pessoas são naturalmente amargas. A vida lhes foi generosa até, mas esse amargor natural, genético, lhes impede de perceber as graças que tem nas mãos. Por mais que cada um saiba a dor e a delícia de ser quem é, a mim me parece – olhando daqui – que
Jamais vou descobrir o que A. pensava de mim. Se B. até o fim não me perdoou. O que C. esperava, (se é que esperava). Que papel teve D. no silêncio de E. Porque F. fingia que estava tudo bem. Porque G. fingia, já que sabia muito bem. O que