Flutuando entre alegrias bobas e tristezas bem fundamentadas.
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Há mais de 50 anos decifrando indiferenças
Gostar da minha própria companhia tanto quanto de qualquer outra. Ter coragem para discordar, inclusive, dos meus pares. Responder serenamente a ataques. Fazer da existência uma experiência leve. Investir tempo no cultivo de novos relacionamentos. Voltar a cozinhar. Aprender violão. Não deixar de fazer algo por falta de companhia. Reconhecer
Estou sentado, calado, ouvindo aquela mesma canção, interessante ver que você não está só no porta-retrato, não está só na canção. Você está na moça que passa apressada na rua, no meu violão, no gole de café de manhã cedo, no pão amanhecido. Então me pergunto se nossos momentos, nossos
Eu te amei muito. Nunca disse, como você também não disse, mas acho que você soube. Pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito. Penso sempre que um
“Bonzinho pode ser qualquer coisa entre o medíocre e o bom, como quando alguém fala “aquele jogador é bonzinho“. Mas a derivação boazinha imerge de uma ideologia machista que visa atingir as mulheres na intenção de fazê-las corresponder às expectativas do desejo masculino, numa espécie de controle que se vale
Amor é privilégio de maduros Estendidos na mais estreita cama, Que se torna a mais larga e mais relvosa, Roçando, em cada poro, o céu do corpo. É isto, amor: o ganho não previsto, O prêmio subterrâneo e coruscante, Leitura de relâmpago cifrado, Que, decifrado, nada mais existe Valendo a